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O que é depressão?

O conceito popular de depressão envolve diferentes transtornos mentais, como exemplo transtorno depressivo maior, transtorno depressivo persistente (distimia), transtorno disfórico pré-menstrual, transtorno bipolar, transtorno depressivo induzido por substância/medicamento, transtorno depressivo devido a outra condição médica ou outro transtorno depressivo especificado / não.

Podendo se apresentar em um único episódio, episódios recorrentes ou mesmo ser um quadro leve, porém de longa duração e sem remissão dos sintomas por um período mais longo (distimia).

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O transtorno depressivo maior representa a condição que mais se assemelha ao conceito popular de depressão, tendo atingindo 5 a 17% da população global, com idade média de início em torno dos 40 anos, com 50% de todos os pacientes tendo início entre os 20 e os 50 anos, entretanto há dados que sugerem aumento da incidência em menores de 20 anos.

A origem da doença vem de fatores biológicos (devido alterações em substâncias ou circuitos cerebrais), genéticos (familiares) , psicológicos e / ou sociais. Entre os sintomas principais, destacam-se humor deprimido (“tristeza”), perda de interesse ou prazer, redução ou perda de energia, sensação de cansaço constante desproporcional ao esforço realizado, concentração ou atenção reduzidas, sensação de vazio, desesperança, choro fácil, perda ou ganho significativo de peso mesmo sem fazer dieta, pensamentos recorrentes de morte, autoestima e autoconfiança reduzidas, ideias de culpa e inutilidade, visão pessimista de futuro, ideias ou atos autolesivos ou suicídio, dificuldades no sono, redução de apetite, dentre outros.

A tristeza varia pouco de dia para dia e, frequentemente, não é responsivo às circunstância. Em alguns casos, ansiedade, angústia e agitação motora podem ser mais proeminentes em alguns momentos do que a depressão.

Pode ser acompanhada de sintomas ansiosos, abuso de substâncias (como álcool, maconha, tabaco e cocaína), tentativas de suicídio e, em casos mais graves, delírios ou alucinações (com conteúdo melancólico).

O tratamento se baseia em tratamento não farmacológico (psicoterapia , mudança de estilo de vida…) e / ou farmacológicos (com medicações). Em casos mais graves, também há a possibilidade de tratamento com eletroconvulsoterapia (ECT), além de outros tratamentos que vem sendo mais pesquisados nos últimos anos (quetamina, estimulação magnética transcraniana, etc.).

A importância do médico psiquiatria serve tanto para se chegar ao diagnóstico, com exclusão de causas “orgânicas” (como doenças “clínicas” que possam causar sintomas semelhantes), como orientar o tratamento a ser seguido, assim como a medicação específica (se julgada necessária).

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