Apesar do estigma que o próprio nome carrega, é uma condição presente em aproximadamente 1,84% da população, ocorre tanto em pessoas do sexo masculino e feminino e traz graves prejuízos ao relacionamento com outras pessoas.
Caracteriza-se por ser apresentar um padrão de emocionalidade e busca de atenção em excesso que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, apresentando: desconforto em situações em que não é o centro das atenções; a interação com os outros é frequentemente caracterizada por comportamento sexualmente sedutor inadequado ou provocativo; exibe mudanças rápidas e expressão superficial das emoções; usa a aparência física para atrair a atenção para si (com frequência); tem um estilo de discurso que é excessivamente impressionista e carente de detalhes; apresenta autodramatização, teatralidade e expressão exagerada das emoções; facilmente influenciado por outros / circunstâncias; considera as relações pessoais mais íntimas do que na realidade são;
Também é comum: dificuldades em alcançar intimidade emocional em relacionamentos românticos ou sexuais; podem buscar controlar seu parceiro por meio de manipulação emocional ou sedução; relacionamentos difíceis com amigos do mesmo sexo e também podem afastar os amigos com exigências de atenção constante; ficam deprimidos e aborrecidos quando não são o centro das atenções. Não costumam tolerar ou se sentem frustrados por situações envolvendo atraso de gratificação
O diagnóstico é feito por profissional habilitado, com exclusão de outras possibilidades de diagnóstico. O tratamento é principalmente com ajuda de psicoterapia e, se necessário, medicamentoso.