O termo “personalidade” vem do grego “persona” que se refere à máscara usada pelos atores no teatro grego clássico. Os traços de personalidade são as características de adaptação de formas únicas a ambientes internos e externos em constante modificação.
Os traços de personalidade constituem transtornos da personalidade somente quando são inflexíveis e mal adaptativos e causam prejuízo funcional ou sofrimento subjetivo significativos.
Os transtornos da personalidade ocorrem em 10-20% da população geral e são condições nas quais há um padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia muito do esperado, podendo ter: formas de perceber e interpretar a si mesmo ou outras pessoas e eventos diferente do habitual; muita intensidade ou instabilidade e inadequação nas respostas emocionais; graves dificuldades nos relacionamentos ou no controle de impulsos.
É um padrão persistente e inflexível que surge pelo menos a partir da adolescência ou início da vida adulta.
Estão reunidos em três grupos:
-Grupo A: transtornos da personalidade paranoide, esquizoide e esquizotípica. Indivíduos com esses transtornos frequentemente parecem esquisitos ou excêntricos.
-Grupo B: transtornos da personalidade antissocial, borderline, histriônica e narcisista. Indivíduos com esses transtornos costumam parecem dramáticos, emotivos ou erráticos.
-Grupo C: transtornos da personalidade evitativa, dependente e obsessivo-compulsiva. Indivíduos com esses transtornos com frequência parecem ansiosos ou medrosos.
São condições que trazem grave prejuízo no relacionamento do indivíduo com outras pessoas. O tratamento não necessariamente precisa de medicação, entretanto é frequente que a busca pelo tratamento ocorra apenas quando o indivíduo também apresenta outro quadro (como depressão ou ansiedade), então nesses casos pode ser necessária a medicação. Apesar disto, o ponto crucial ao tratamento é a psicoterapia, que pode ser feita por um profissional com experiência e qualificação na área (psiquiatra ou psicólogo).
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