Ocorre em 3-4% da população, podendo ficar aparente pela primeira vez na infância e adolescência por meio de solidão, relacionamento ruim com os colegas e baixo rendimento escolar.
Apresentam padrão difuso de distanciamento das relações sociais e pouca expressão de emoções, onde não deseja nem desfruta de relações íntimas; quase sempre opta por atividades solitárias; manifesta pouco ou nenhum interesse em ter experiências sexuais com outra pessoa; tem prazer em poucas atividades; não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam os familiares de primeiro grau; é indiferente ao elogio ou à crítica de outros; frieza ou distanciamento.
Indivíduos com transtorno da personalidade esquizoide podem ter uma dificuldade particular para expressar raiva, mesmo em resposta a provocação direta, o que contribui para a impressão de que carecem de emoção. Suas vidas parecem por vezes sem rumo, e eles podem aparentar estar “à deriva” em relação a seus objetivos. Tais indivíduos frequentemente reagem de forma passiva a circunstâncias adversas e apresentam dificuldade em reagir adequadamente a acontecimentos. Apresentam maior risco de desenvolvimento de esquizofrenia.
O diagnóstico é feito por profissional habilitado, com exclusão de outras possibilidades de diagnóstico. O tratamento é principalmente com ajuda de psicoterapia e, se necessário, medicamentoso.