É presente em 0,6-4,6% da população, podendo se manifestar primeiramente na infância e adolescência por meio de solidão, relacionamento ruim com os colegas, ansiedade social, baixo rendimento escolar, hipersensibilidade, pensamentos e linguagem peculiares e fantasias bizarras. São vistos como estranhos ou excêntricos, podendo ser alvo de bullying em decorrência disto.
O quadro é marcado por padrão de déficits sociais e de relacionamentos com desconforto e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, além de distorções na percepção e comportamento excêntrico, podendo ter crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são inconsistentes com a cultura, experiências perceptivas incomuns, pensamento e discurso estranhos, desconfiança ou sentimento de que pode e estar sendo perseguido de alguma forma.
O diagnóstico é feito por profissional habilitado, com exclusão de outras possibilidades de diagnóstico. O tratamento é principalmente com ajuda de psicoterapia e, se necessário, medicamentoso.