É uma condição presente em 2,4% da população, costuma iniciar na infância por meio de timidez, isolamento e medo de estranhos e de novas situações. Existem algumas evidências de que, nos adultos, o transtorno tende a ficar menos evidente ou a sofrer remissão com o envelhecimento.
Costumam avaliar os movimentos e as expressões daqueles com quem têm contato. Sua conduta temerosa e tensa pode
provocar o deboche dos outros. São vistos como “envergonhados”, “tímidos”, “solitários” e “isolados”. Apresentam baixa autoestima e hipersensibilidade à rejeição que interfere nos relacionamentos e em questões acadêmicas / profissionais. É comum tais pessoas apresentarem sintomas ansiosos ou depressivos em decorrência das dificuldades enfrentadas.
Apresentam padrão de inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade a
avaliação negativa que surge no início da vida adulta e com frequência: evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal significativo por medo de crítica, desaprovação ou rejeição; não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha certeza de que será recebido de forma positiva; mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido a medo de passar vergonha ou de ser ridicularizado; preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais; inibe-se em situações interpessoais novas em razão de sentimentos de inadequação; vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferior aos outros; reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver em quaisquer novas atividades, pois estas podem ser constrangedoras.
O diagnóstico é feito por profissional habilitado, com exclusão de outras possibilidades de diagnóstico. O tratamento é principalmente com ajuda de psicoterapia e, se necessário, medicamentoso.